Análise de Exercício

Variações para Oblíquos – Qual escolher?

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Você EXECUTA exercício ESPECÍFICO para musculatura de OBLÍQUOS INTERNO E EXTERNO? Ou você PRESCREVE para seu cliente EXERCÍCIOS específicos para essa musculatura?

Você CONHECE as VARIAÇÕES que existem para esse exercício?

Aliás, de que FORMA você EXECUTA ou PRESCREVE exercício para OBLÍQUOS INTERNO E EXTERNO?

Executa com HALTERES, na roldana com a POLIA BAIXA, ou ainda na roldana com a POLIA ALTA?

E ainda, Você CONHECE as questões VETORIAIS de TRAÇÃO , dessas TRÊS VARIAÇÕES descritas acima?

Então, qual a execução MAIS SEGURA, e a MENOS SEGURA , tratando de PROJEÇÕES de CARGAS AXIAIS sobre a COLUNA VERTEBRAL?

Na EXECUÇÃO de exercícios para musculatura de OBLÍQUOS INTERNOS E EXTERNOS, com halteres, na roldana com a POLIA BAIXA  e com a POLIA ALTA, realizamos uma INCLINAÇÃO LATERAL DA COLUNA VERTEBRAL, mais precisamente uma inclinação TORACOLOMBAR NO PLANO CORONAL, e tendo como seu respectivo eixo, o EIXO ANTEROPOSTERIOR. Iniciamos nossa análise pelo exercício executado com os HALTERES de forma BILATERAL, deve-se PRESERVAR as CURVATURAS anatômicas e fisiológicas da COLUNA VERTEBRAL, PELVE bem estabilizada, os JOELHOS se encontram em uma SEMIFLEXÃO.

Tomado todos esses CUIDADOS, se inicia o exercício REALIZANDO uma INCLINAÇÃO TORACOLOMBAR da COLUNA VERTEBRAL para o lado esquerdo e para o lado direito. Nessa EXECUÇÃO, a resistência ofertada pelos HALTERES, se encontra na VERTICAL PARA BAIXO, estas cargas dos halteres fazem com que a CINTURA ESCAPULAR seja projetada para BAIXO, e esta CARGA está sendo PROJETADA de forma AXIAL SOBRE A COLUNA VERTEBRAL, aonde temos CORPO VERTEBRAL SUPERIOR, corpo vertebral INFERIOR e entre eles temos um DISCO INTERVERTEBRAL e estamos PRODUZINDO uma aproximação DESTES corpos vertebrais superior e inferior sobre o disco, PRESSIONANDO E GERANDO CARGA AXIAL.

Já no exercício para OBLÍQUOS na POLIA BAIXA, a resistência não se encontra completamente VERTICALIZADA, a RESISTÊNCIA se encontra de forma OBLÍQUA seguindo o SENTIDO DO CABO. No momento da execução realizamos também uma INCLINAÇÃO TORACOLOMBAR DA COLUNA VERTEBRAL, é um exercício EFICIENTE para a musculatura de oblíquos, PORÉM, ainda é um exercício que continua PRODUZINDO uma SIGNIFICATIVA carga de compressão discal ou CARGA AXIAL. Mas, ainda PODEMOS EXECUTAR esse exercício para oblíquos interno e externo na ROLDANA com a  POLIA ALTA, nessa variação, o cabo ainda está tracionando OBLIQUAMENTE o corpo do executante, PORÉM, agora está tensionando obliquamente para CIMA e não para baixo como na variação anterior. Também se PRODUZ nesse exercício uma INCLINAÇÃO TORACOLOMBAR DA COLUNA VERTEBRAL, mas a grande VANTAGEM dessa variação é que o VETOR RESULTANTE não se encontra de FORMA AXIAL  sobre a COLUNA VERTEBRAL, porque o VETOR MUSCULAR traciona obliquamente para BAIXO, e o VETOR DA RESISTÊNCIA obliquamente para CIMA, então teremos VETORES ANTAGONISTAS.

Então, NÃO PERCA o TEF Análise de Exercício de hoje, e SAIBA quais são as VARIAÇÕES dos exercícios para musculatura de oblíquos, e qual a EXECUÇÃO mais SEGURA.

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  1. Boa tarde professor João Moura! A minha dúvida é em relação a uma variação no exercício de supino reto: no seguinte caso eu visualizei o indivíduo deitado no banco e a barra estava com dois kettlebell, amarrados com elásticos ou thera-band em cada extremo da barra. Dessa forma o indivíduo passou a ter mais instabilidade no exercício, pois os kettlebell se moveram constantemente. A minha dúvida é em relação a segurança deste tipo de exercício; poderia acentuar também a instabilidade da articulação glenoumeral e seria propenso a alguma lesão?

    O treino em foco contribui muito com a prática das academias, sanando muitas dúvidas e com aporte científico. Parabéns pelo trabalho.

    • Pedro, certamente que aumenta muito a instabilidade da barra, que com uma execução convencional já é bastante instável, tendo elevada propensão a causar lesões.

      Adicionando Kettlebells que ao se movimentarem alteram o braço de alavanca (aumentando ou diminuindo a intensidade) e possivelmente a linha de execução da barra a chance de lesão é muito maior.

      A utilização apenas do elástico seria um fator interessante, já que ele alivia a carga na transição entre o final da fase excêntrica e início da fase concêntrica e aumenta a carga na fase oposta, mantendo alta intensidade do exercício e permitindo ao praticante uma relativa diminuição da sobrecarga no ponto de maior estresse para as articulações.