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calistenia

Como fazer mergulho na paralela?

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O mergulho na paralela ou também conhecido como Dip, é amplamente executado nos treinos de calistenia. Este é um exercício de que exige um considerável nível de força e portanto, sendo desafiante para os praticantes.

O que é preciso para executar de forma correta o mergulho na paralela?

Como mencionado acima no texto para uma execução eficiente do mergulho na paralela é necessário que o praticante apresente um significativo nível de força de peitoral, deltoide anterior e também tríceps braquial.

Leia também: Anatomia do Tríceps Braquial

Entretanto, os praticantes iniciantes obviamente não apresentam um nível adequado de força para realizar corretamente este exercício, e também por muitas vezes apresentarem um peso corporal ainda alto, em virtude por exemplo de um percentual de gordura elevado. Portanto, é necessário que o profissional aplique uma progressividade adequada de carga.

Como realizar a evolução no mergulho na paralela?

Incialmente, parece ser interessante que o profissional venha a trabalhar e melhore a condição de execução do exercício de push-up ou flexão de braço. A melhora na execução deste exercício é muito importante, pois trabalha de forma efetiva os músculos que estão diretamente envolvidos na execução do mergulho na paralela.

Leia também: Como fazer a progressão no Push-Up/flexão de braço?

É importante salientar, que também no exercício de flexão de braço, é necessário realizar uma progressão de carga para que se tenha melhora na execução.

Já falando especificamente do mergulho na paralela, parece ser interessante iniciar a introdução realizando exercício de depressão escapular. Ou seja, como ao se posicionar e se sustentar com as mãos sobre as barras paralelas, em virtude da força gravitacional o corpo tende a ser projetado para baixo, o que leva a uma elevação escapular. No entanto, este movimento deverá ser evitado, e para isso o praticante deverá realizar uma depressão escapular.

Uma vez, o profissional observe que ocorreu melhora no desempenho de execução deste exercício (depressão escapular), o praticante já terá mínima condição para progredir ao exercício dinâmico.

Como iniciar o mergulho na paralela?

Obviamente, como se trata de um exercício pesado, em um primeiro momento é necessário que o profissional venha a realizar alguma variação que reduza a carga de esforço. Para isso, posicionar um step abaixo dos pés do mesmo parece ser interessante, para que se tenha um ponto de sustentação e a carga seja reduzida.

Assim, com essa estratégia durante a fase da descida, ou seja excêntrica do movimento o praticamente realizará uma flexão do cotovelo e joelho, e na concêntrica realizará uma extensão do cotovelo, flexão do ombro e também uma extensão dos joelhos. Um ponto importante a salientar, é que ao realizar essa extensão do joelho, ocorrerá um envolvimento do quadríceps para “erguer” o corpo do praticante. Portanto, essa estratégia reduzirá a carga de esforço.

Pensando em progressividade de carga, chegará um momento em que o praticante já executará essa variação com facilidade. Assim, esta carga de esforço já não estará mais sendo capaz de proporcionar estimulo adequado. Levando isso em consideração, para aumentar a mesma o profissional poderá retirar o step debaixo dos pés, e aplicar um elástico para auxiliar na execução.

Mas, por que o elástico auxiliará na execução do mergulho na paralela?

Como sabemos quando mais o elástico distende, maior é o acumulo de energia nele e consequentemente maior será capacidade para auxiliar no movimento. Portanto, levando isso em consideração, no mergulho na paralela o elástico deverá ser posicionamento abaixo dos joelhos do praticante. Com isso, ao realizar a fase excêntrica, ocorrerá uma distensão do elástico e com isso um acúmulo de energia para que auxilie no movimento concêntrico.

Desta forma, ocorrerá uma redução da carga de esforço e auxilio na execução para o praticante iniciante. Obviamente, ao longo do tempo com a melhora na capacidade de execução, o profissional deverá retirar o elástico, e permitir que o praticante execute sem o mesmo.

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