A amplitude máxima da fase concêntrica (flexão toracolombar da coluna vertebral) durante o abdominal clássico no solo é individual para cada aluno/cliente.
Até onde se deve subir no abdominal clássico no solo?
Essa é uma das perguntas mais realizadas pelos alunos/clientes na academia quando o profissional de educação física ou personal trainer prescreve o abdominal clássico no solo na rotina de treino. Alguns personais trainers orientam seus alunos/clientes a executar a fase concêntrica desse exercício, até um ponto onde atinja-se entre 30 a 45º de flexão toracolombar da coluna vertebral.
O Treino em FOCO desconhece de onde veio esse valores angulares para realizar essa limitação da flexão toracolombar da coluna vertebral e assim caracterizar ao final da fase concêntrica do abdominal clássico no solo. Entendemos que essa fase (concêntrica) do exercício deverá ser executada até o ponto onde o aluno/cliente consiga manter a região lombar em contato com o solo. Pois com isso, o personal trainer terá total garantia que estar-se produzindo um trabalho forte e dinâmica sobre a musculatura da parede abdominal e não dos flexores do quadril. Por outro lado, caso ele (aluno/cliente) comesse a retirar a região toracolombar coluna vertebral do solo o trabalho passará a ser dinâmica e mais forte dos flexores do quadril.
Tá, mais quais os fatores que podem limitar o ângulo da fase concêntrica (subida) durante o abdominal clássico no solo?
O Treino em FOCO entende que existem vários fatores, assim a seguir no texto será descrito e analisado alguns. Um desses poderá ser o peso do tronco, membros superiores (seguimentos braço, antebraço e mão) e também a cabeça. Ou seja, todos os pesos desses seguimentos citados acima serão resistência, isto é força contra o movimento de flexão toracolombar da coluna vertebral e portanto contra a ação da musculatura da parede abdominal. Diante disso, caso o aluno/cliente tenha uma massa gorda ou muscular elevada, principalmente em tronco (peitoral/costas/ombro) e braços (bíceps/tríceps) a resistência contra a musculatura da parede abdominal será bem grande, assim dificultando a amplitude de movimento. Portanto, para sanar esse problema talvez um trabalho para aumento de força da musculatura da parede abdominal com exercícios específicos, por exemplo na polia onde pode-se modular as placas de peso, seria interessante.
Um segundo ponto que pode levar a limitação do ângulo de flexão lombar da coluna vertebral é a flexibilidade dos músculos antagonista, ou seja os eretores da espinha. Em alguns casos, porém um pouco raro, um encurtamento excessivo dos eretores da espinha poderá limitar o grau de flexão lombar, pois os músculos que compõem esse grupo deverão alongar de forma passiva para permitir o movimento. Desta forma, caso isso seja verdadeira, um trabalho de flexionamento para a musculatura dessa região passaria a ser fundamental.
Portanto, pode-se entender que o grau de flexão da coluna vertebral durante o abdominal clássico no solo irá variar entre os alunos/clientes. Porém, caso o personal trainer identifique que o aluno/cliente realiza a flexão toracolombar da coluna vertebral máximo realizado esteja longe do ponto em que a região lombar venha a deslocar do solo, uma análise desses pontos mencionados acima no texto deverá ser realizada para melhorar o ângulo de flexão toracolombar e assim realizar um trabalho mais intenso sobre a musculatura da parede abdominal.
Alunos, analisem a vídeo aula!!!