Treino em Foco Responde

Execução lateral no exercício Leg Press 45°?

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Você EXECUTA ou já executou o exercício Leg Press 45° de “LADINHO”, ou seja, em decúbito lateral?
Será que essa VARIAÇÃO do Leg Press 45° é correta?

E ainda, será que essa variação é EFICIENTE e SEGURA?
Um SEGUIDOR solicitou que o Treino Em Foco, fizesse a ANÁLISE do exercício de Leg Press 45° executado de forma unilateralmente e de lado, como muitas pessoas veem executando, e isso está VISÍVEL nas mídias sociais como, Facebook, e Youtube.

Antes de fazer a análise do Leg Press 45° de “lado”, ANALISAREMOS primeiro como se preconiza a execução CLÁSSICA do Leg Press 45°. Para executar o Leg Press 45° o individuo deve posicionar seus PÉS bilateralmente na plataforma, apoiando a REGIÃO LOMBAR da coluna vertebral no banco do aparelho, posicionando bem o QUADRIL, ou seja, o individuo deve apoiar bem a PELVE no banco, os Glúteos devem encostar no banco também, estabilizar bem o tronco, o individuo deverá AINDA encostar a CABEÇA no anteparo do banco para que a região cervical não fique TENSIONADA, e ai sim, o individuo executa o exercício de Leg Press 45°. Essa posição descrita acima, é ERGONÔMICA , ADEQUADA e SEGURA para a execução do Leg Press 45°, lembrando que ergonomicamente a maquina foi PROJETADA por engenheiros, para que o individuo executa dessa forma e com esse grau de equilíbrio corporal.
Um ponto IMPORTANTE da coluna vertebral é que, a quilagem que esta sendo utilizada, ESTARÁ sendo projetada para o, seguimento PERNA, seguimento COXA, e para a PELVE impulsionando-a contra o banco do aparelho Leg Press 45°, então toda a carga utilizada no execução do exercício estará IMPULSIONANDO a pelve contra o banco vertical, nessa condição NÃO EXISTE carga axial sendo projetada sobre a coluna vertebral, OCORRENDO boa proteção independente da quilagem a ser utilizada no Leg Press 45°.

Agora ANALISANDO o movimento de execução do Leg Press 45° unilateral em decúbito lateral, ou seja, de lado, lembrando e reforçando que o aparelho NÃO FOI PROJETADO para essa execução. Primeira sensação que vocês perceberão ao executar essa variação é que o TRABALHO MUSCULAR é forte, sem dúvida nenhuma ocorre trabalho forte principalmente para Quadríceps, do Glúteo, e dos Isquiotibiais. Porém esse trabalho já OCORRIA na execução clássica do Leg Press 45°, no momento da execução do exercício em decúbito lateral ou de lado, a pressão da PELVE não se encontra da mesma forma que na execução clássica do Leg Press 45°, o FÊMUR e o ACETÁBULO DO QUADRIL, estão tendo uma carga unica e especifica para uma pelve que não está complementa ESTÁVEL, e a coluna vertebral não estará mantendo suas CURVATURAS NATURAIS E FISIOLÓGICAS, o individuo se encontrará “curvado” para executar o movimento no Leg Press 45°.

A carga na execução de lado, estará PRESSIONANDO a região lombar da coluna vertebral contra o banco, fato que NÃO ACONTECIA na execução clássica, então a execução do Leg Press 45° de lado, até pode ser do ponto de vista FUNCIONAL e MUSCULAR adequada, pois ocorre trabalho de Quadríceps, Isquiotibial, e Glúteo, porém a POSIÇÃO CORPÓREA está completamente em desacordo com a ergonomia projetada do aparelho de Leg Press 45°, isso acaba TENSIONANDO regiões musculares que não PODERIA SER tensionadas. Então professor João Moura não ve com bons olhos essas variação no Leg Press 45°.
Então SEGUIDOR, se você executa ou já executou o Leg Press 45° de lado, e quer saber se é um exercício EFICIENTE e SEGURO, não perca a vídeo aula de hoje, e tire suas dúvidas.

Aquecimento específico no TRP
Pulldown com variações na pegada

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  1. Só de ver, já dá quase para sentir o joelho sendo forçado lateralmente em um movimento não natural. è complicado saber que em várias academias existem professores ensiinando coisas que nao deveriam

  2. Pior é você ver uns personais, fazendo stiff no Hack

    • Aline,

      No Hack a situação fica um pouco pior, devido à projeção de carga gravitacional sobre os discos intervertebrais. No leg 45º esta carga é projetada no quadril, já no Hack fica projetada na coluna que devido ao posicionamento lateral da execução desta variação fica fragilizada por não manter as curvaturas fisiológicas anatômicas naturais da Coluna.