Durante a execução da puxada alta frontal o aluno/cliente deverá manter as escápulas em depressão.
Como executar de forma correta o exercício de puxada alta frontal?
Inicialmente o aluno/cliente deverá em pé posicionar as mãos nas extremidades da barra. Em seguida, o personal trainer deverá orientá-lo a sentar-se no banco tracionando a barra junto. Por fim, o aluno/cliente terá que posicionar as coxas, encaixando-as abaixo do dois rolinhos frontais que do aparelho, para estabilizar o corpo, e evitar que a resistência produza o movimento de extensão do quadril. Realizado esse posicionamento descrito acima, o aluno/cliente estará pronto para iniciar o exercício.
Para isso, como já descrito minuciosamente no texto anterior, o aluno/cliente para realizar a fase concêntrica do movimento e assim vencer a resistência, produzirá os movimento de adução glenoumeral no plano coronal, rotação inferior e adução escapular e uma flexão dos cotovelos, que na maioria das vezes ocorrerá em decorrência da adução glenoumeral citada. Já durante a fase excêntrica do movimento, o aluno/cliente deixara-se vencer pela resistência. Dessa forma, a resistência produzirá os movimentos de abdução glenoumeral no plano coronal, rotação superior/lateral e abdução das escapulas, e uma extensão dos cotovelos.
Qual o erro que a maioria dos alunos/clientes realizam no momento de executar a puxada alta frontal?
De uma maneira geral, o exercício de puxada alta frontal é de fácil execução. Entretanto, alguns alunos/clientes poderão cometer erros na técnica, principalmente durante a fase excêntrica do movimento. Ou seja, é possível visualizar nas academias de ginástica alunos alunos/clientes, particularmente no final da fase excêntrica deixar com que a resistência venha a produzir uma elevação exacerbada das escapulas. Esse é um movimento desnecessário durante a execução da puxada alta frontal.
Portanto, durante a execução o personal trainer deverá orientar o aluno/cliente a estabilizar as escápulas, para evitar o ocorrência dessa exacerbada elevação escapular. Isto é, antes de iniciar a execução da puxada alta frontal, o aluno/cliente deverá procurar deprimir as escapulas, somente permitindo com que ocorra os movimentos de rotação superior/lateral e abdução na fase excêntrica e os movimentos de rotação inferior/medial e adução na fase concêntrica. Porém, para que o aluno/cliente evite que as escapulas venham a se elevar, existem músculos que terão que contrair de forma isométrica.
Então, quais os músculos que deverão contrair de forma isométrica para evitar a tendência de movimento de elevação escapular?
Para deprimir as escapulas durante a execução do exercício de puxada alta frontal, existem dois músculos que irão contrair-se de forma isométrica. O primeiro deles é o serrátil anterior. Em virtude de seu ponto de origem estar localizado na face lateral das oito ou nove costelas superior e sua inserção na face costal da margem medial da escápula, um dos movimentos que esse músculo poderá produzir é a depressão escapular. Assim, para evitar tendência de elevação escapular produzida pela resistência, as fibras do serrátil anterior irão contrair de forma isométrica.
O segundo músculo que auxiliará é o trapézio fibras inferiores. Em decorrência do seu ponto de origem estar localizado nos processos espinhosos da sexta vertebra a décima segunda vértebra torácica e sua inserção estar localizada no terço medial da espinha da escapula, ao contrair-se terá a capacidade de produzir o movimento de depressão escapular. Portanto, em sinergismo com o serrátil anterior, as fibras inferiores do trapézio irão contrair-se em contração isométrica para deprimir a escápulas e lutar conta a tendência da resistência em elevar as mesmas. Em resumo, deve-se entender que o serrátil anterior e trapézio ascendente (fibras inferiores) serão músculos estabilizadores durante a execução da puxada alta frontal.
Seguidores, não percam a vídeo aula de hoje e analisem visualizando a faixa elástica quais os músculos serão estabilizadores das escápulas durante a execução da puxada alta frontal.