Desvios Posturais

Como utilizar a biofotogrametria na avaliação de joelho flexo?

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Para análise do desvio postural de joelho flexo pode-se utilizar a biofotogrametria, pois através desse método é possível quantificar a intensidade desse desvio postural.

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O desvio postural de joelho flexo pode ser visualizado em muito indivíduos, tendo em vista que esse desvio postural pode ser causado por diversos fatores como: assimetrias musculares, diferenças entre os níveis de força dos grupos muscular  quadríceps e isquiotibiais, prescrições inadequadas na musculação (principalmente nos treinamentos de membros inferiores) e principalmente a má postura adotada no dia a dia como por exemplo excessivas horas sentadas a frente do computador. Diante disso, um recurso para realizar uma avaliação precisa do grau de joelho flexo é utilizar a metodologia da biofotogrametria. Essa metodologia permitirá ao avaliador(personal trainer) identificar a intensidade e magnitude do desvio postural de joelho flexo.

Dessa forma, proporcionará ao personal trainar prescrever uma carga de esforço (intensidade e volume) adequados por exemplo na musculação através de exercícios corretivos para redução do desvio postural de joelho flexo. Outra vantagem que o personal trainer tem é conseguir verificar ao longo do tempo através da biofotogrametria se a carga de esforço do treinamento está refletindo uma melhora na redução do desvio postural de joelho flexo.

No programa de hoje analisaremos o desvio postural de joelho flexo, lembrando que no programa anterior (semana passada) analisamos o desvio postural de joelho recurvato.

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Quais os pontos anatômicos que devem ser identificados e demarcados para avaliação do desvio postural de joelho flexo via biofotogrametria?

Como apresentado no programa anterior para a avaliação do desvio postural de joelho recruvato, para análise do joelho flexo os mesmos pontos anatômicos devem ser identificados através da técnica de anatomia palpatória e em seguida demarcados através de esferas demarcatórias (bolinhas de isopor).

Dessa forma, o avaliador deverá identificar como comentado acima com a técnica de anatomia palpatória o processo ósseo (ponto anatômico) do trocanter maior do fêmur, em seguida deverá identificar e demarcar o processo ósseo da cabeça da fíbula e por fim identificar e demarcar processo ósseo ou ponto anatômico do maléolo lateral.

Lembrando que é importante que o avaliador tenha total conhecimento da técnica de anatomia palpatória, para que consiga realizar a identificação e demarcação dos processos ósseos (pontos anatômicos) de forma precisa. Pois os mesmos servirão como referências para a medida do desvio postural de joelho flexo. Após a demarcação o avaliador poderá realizar a formação dos seguimentos de reta que lhe darão o ângulo do joelho do avaliado.

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Como traçar os seguimentos de reta para avaliação postural através da biofotogrametria do desvio postural de joelho flexo?

Como comentado anteriormente no texto, após realizar a identificação e demarcação dos processos ósseos (pontos anatômicos) e o registro da foto do avaliado, o avaliador carregará a foto em um software especifico (será apresentado em programas posteriores) para a formação dos seguimentos de reta.

Especificamente para analise via biofotogrametria do desvio postura de joelho flexo é necessário que o avaliador trace um seguimento de reta unindo o processo ósseo do trocanter maior do fêmur até a cabeça da fíbula (que representará o seguimento coxa), e posteriormente da cabeça da fíbula até o processo ósseo (ponto anatômico) do maléolo lateral (que representará o seguimento de reta perna). Realizado esses seguimentos de reta citados acima, o avaliador terá a formação de um valor angular próximo a face lateroposterior da articulação do joelho, ou seja, entre os seguimentos de reta traçados será formado um ângulo que determinará se o avaliado é portador ou não do desvio postural de joelho flexo.

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Quais as características de posicionamento da articulação do joelho em um indivíduo que apresenta o desvio postural de joelho flexo?

Contrariamente ao que pode-se visualizar em um indivíduo com desvio postural de joelho recurvato aonde o mesmo apresentará uma hiperextensão da articulação do joelho, no desvio postural de joelho flexo o indivíduo não conseguirá realizar a extensão do joelho. Ou seja, como o próprio nome do desvio postural remete o indivíduo apresentará um posicionamento “normal” da articulação do joelho em flexão.

A partir de quantos graus através da biofotogrametria pode-se considerar que um indivíduo apresenta o desvio postural de joelho flexo?

Imaginemos que o avaliador esteja realizando a avaliação postural através da biofotogrametria de um indivíduo A e, na análise do posicionamento do joelho na vista sagital (lateral) obtenha um valor de 179,3°. Nessas condições pode-se considerar que esse indivíduo A apresenta um posicionamento da articulação do joelho normal. Ou seja, mostra que o indivíduo A possui um bom alinhamento do seguimento coxa com os seguimento perna.

Entretanto, imaginemos agora que o mesmo avaliador faça a análise postural de um indivíduo B e, realizando o mesmo procedimento de identificação e demarcação citado anteriomente no texto, obtenha o valor para análise do posicionamento da articulação do joelho de 159,5°. Diante disso, podemos notar que o indivíduo B (159,5°) apresenta um valor angular bem menor quando comparado ao indivíduo A ( 179,3°). Dessa forma, podemos concluir que o indivíduo B apresenta o desvio postural de joelho flexo, pois o ângulo formado entre o seguimento coxa e perna é menor e, isso ocorre em virtude de um posicionamento em flexão da articulação do joelho.

Um ponto importante a salientar que quanto menor for o ângulo formado entre os seguimentos de reta que representam os seguimento coxa e perna, maior será o desvio postural de joelho flexo.

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Qual as vantagens em realizar a avaliação postural do desvio de joelho flexo através do método de biofotogrametria?

Através da metodologia biofotogramétrica o personal trainer ou o avaliador, terá a possibilidade de quantificar o ângulo de joelho flexo. Ou seja, a utilização da biofotogrametria possibilitará o personal trainer ou avaliador compara vários indivíduos e identificar qual deles apresenta o maior grau de joelho flexo.

Diante dessa informação será possível aplicar treinamento com carga de esforço adequada para a minimização da posição do joelho em flexo, ou seja, aplicar de forma individualizada as cargas de treinamento no treinamento resistido com pesos por exemplo, para cada indivíduo com seus respectivo grau de joelho flexo buscando a redução desse desvio postural.

Outra vantagem na utilização da metodologia biofotogramétrica para avaliação de joelho flexo é que o personal trainer poderá a acompanhar a evolução do treinamento aplicado para minimização do desvio. Com isso, poderá avaliar se o programa, carga de esforço e os exercício prescritos no treinamento estão gerando resultados benéficos para a redução do joelho flexo.

Além de conseguir visualizar a intensidade do joelho flexo e prescrever a carga de esforço de treinamento adequada para cada grau e intensidade do desvio utilizando a avaliação postural via biofotogrametria, o personal trainar ou avaliador terá a possibilidade de visualizar se existirá relação do desvio postural de joelho flexo com outros desvios  como, hiperlordose lombar, anteversão ou retroversão pélvica por exemplo.

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Qual a vantagem da avaliação postural via biofotogrametria de joelho flexo em relação a avaliação postural visual?

Se um avaliador ou mesmo o personal trainer que esteja realizando a avaliação postural visual, comparar por exemplo um indivíduo A que apresenta grande massa muscular em membros inferiores principalmente na região dos isquiotibiais ( músculos posteriores da coxa), com um indivíduo B que apresenta uma massa muscular menor, ou seja, menor volume muscular em isquiotibiais, a tendência é que esse avaliador julgue que o indivíduo A (com maior massa muscular) seja portador do desvio postural de joelho flexo.

Entretanto, quando aplica-se o método biofotogramétrico nos dois indivíduos (A e B) percebe-se que os dois indivíduo não apresentam um desvio postural de joelho flexo. Realizado esse raciocínio podemos concluir que a avaliação postural visual poderá levar o avaliador ou personal trainer a uma conclusão errônea, pois o relevo muscular (desenho muscular) influenciará na avaliação, ou seja, um indivíduo que tenha joelho normal poderá ser classificado com portador de joelho flexo.

Diante disso, a avaliação postural via biofotogrametria leva vantagem, pois levará em consideração somente os processos ósseos desconsiderando o relevo muscular. Com isso, eliminando a subjetividade da avaliação postural.

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Seguidor, não perca a vídeo aula de hoje e saiba como realizar a avaliação postural via biotofotogrametria para analisar o desvio postural de joelho flexo.

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