Análise de Exercício

Rosca Bíceps na polia agachado

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Quais exercícios você executa para TREINAR Bíceps Braquial?
Você já executou o exercício de rosca de cotovelo no cabo AGACHADO?
Será que esse exercício é EFICIENTE para a músculos flexores do cotovelo, Bíceps Braquial, e Braquial?

E ainda, será que esse exercício é SEGURO para se executar?

O exercício que será ANALISADO hoje, tem por OBJETIVO trabalhar os músculos flexores do cotovelo, mais intensamente o Bíceps Braquial e Braquial, já que iremos neste exercício executar com a pegada SUPINADA, e por esse motivo o Braquiorradial terá uma solicitação bem baixa, o TREINO EM FOCO considera esse exercício como uma variação para se treinar Bíceps Braquial, quando o indivíduo já está HABITUADO com outros exercícios clássicos para flexores do cotovelo, poderá ser usado como uma VARIAÇÃO para prescrição.

Este exercício é executado na POLIA, onde colocaremos a polia bem embaixo, e o indivíduo executante trabalhará AGACHADO para executar a FLEXÃO do cotovelo bilateral. O indivíduo irá PRIMEIRAMENTE pegar a barra, posicionar-se em um AGACHAMENTO COMPLETO, JOELHOS totalmente flexionados, então, perceberemos que, na coluna vertebral na sua REGIÃO LOMBAR, ocorre uma INVERSÃO da lordose lombar, ou seja, uma FLEXÃO da coluna vertebral na região lombar. Questionamentos surgirão sobre a posição da COLUNA VERTEBRAL, já que nesse exercício como descrito anteriormente, o executante PERDERÁ as curvaturas naturais e fisiológicas da coluna vertebral, lembrando que a perda destas curvaturas fisiológicas, por exemplo em um AGACHAMENTO, não é nada adequado, porque no agachamento a coluna vertebral sofre CARGA AXIAL, porém nesse exercício para flexores do cotovelo, ou Bíceps Braquial, a carga NÃO ESTÁ posicionada e agindo de forma axial sobre a coluna vertebral.
A resistência ao exercício acompanhará o CABO, essa resistência é PARA FRENTE, e o individuo ainda se encontra com o braço APOIADO sobre os joelhos, para realizar a flexão do cotovelo.
A execução do exercício consiste em realizar FLEXÃO do COTOVELO completa até quase tocar a face do executante, e EXTENSÃO do cotovelo.
Para testar a EFICIÊNCIA do exercício para os flexores do cotovelo, lembrando Bíceps Braquial, Braquial, que são fortemente solicitados , e em menor tensão o Braquiorradial, poderemos utilizar a técnica de ANATOMIA PALPATÓRIA. Utilizando a anatomia palpatória, perceberemos que no final da FASE EXCÊNTRICA, onde o cotovelo se encontra totalmente ESTENDIDO, é um ponto de descanso, porque agora a resistência se encontra justamente na mesma posição que se encontra o cotovelo, gerando TORQUE ZERO sobre o Bíceps Braquial e Braquial. Com o início da fase CONCÊNTRICA do exercício, ou seja, na flexão do cotovelo, e ainda utilizando a técnica de anatomia palpatória, notaremos que a TENSÃO no Bíceps Braquial , e Braquial (flexores do cotovelo), começa a crescer, com o AUMENTO da flexão do cotovelo, ainda poderemos notar que existe grande tensão sobre o Bíceps Braquial, agora com a barra bem próxima a face continuamos percebendo uma BOA TENSÃO sobre o Bíceps Braquial, porque teremos um BRAÇO DE ALAVANCA o tempo todo agindo, lembrando que na fase final da extensão do cotovelo ocorre o PONTO DE DESCANSO, porque zeramos o braço de alavanca da resistência para o eixo rotatório laterolateral do cotovelo.
Se você é INICIANTE, ou seu cliente está iniciando o treinamento, passa a ser interessante trabalhar os exercícios com PONTO DE DESCANSO, pois poderá “RECUPERAR ” a musculatura em alguns momentos do exercício, e trabalhará melhor a TÉCNICA. Porém, se o objetivo é gerar uma GRANDE TENSÃO principalmente sobre o Bíceps Braquial passa a ser interessante trabalhar SEM PONTO DE DESCANSO.
No momento da execução é interessante que o individuo “trave” ou fixe as ESCAPULAS junto ao corpo, para isso ocorrer, será necessário um trabalho ISOMÉTRICO de TRAPÉZIO E ROMBOIDES, deltoide não terá participação significativa, porque NÃO ocorre movimentação da articulação glenoumeral, e o trabalho é totalmente CONCENTRADO nos FLEXORES do cotovelo, ou seja, Bíceps Braquial.
Outro ponto importante para se comentar, é que o CABO TENDE a levar o corpo do executante para frente , então quanto mais QUILAGEM se executar o exercício, a TENDENCIA é que o individuo projete o corpo para TRÁS, para que o indivíduo mantenha o EQUILÍBRIO na execução do exercício. Um ponto ainda a ser discutido é a MANUTENÇÃO da flexão total do JOELHO em isometria durante todo exercício, devemos ter ATENÇÃO nos LIGAMENTOS CRUZADOS, não é uma carga grande sobre os joelhos, mais o individuo permanecerá o tempo todo em FLEXÃO TOTAL dos joelhos, alguns indivíduos podem sentir dor ou desconforto nessa região, principalmente se já tem alguma LESÃO PREVIA , portanto, é interessante antes de prescrever esse exercício, analisar a CONDIÇÃO FÍSICA, e da ESTRUTURA ARTICULAR do individuo.
Neste exercício um ponto IMPORTANTE a destacar é com relação ao RETORNO VENOSO de membros inferiores (MMII). Como o praticante encontra-se o tempo todo de execução AGACHADO completamente, isto é, em flexão total dos joelhos; o retorno venoso de MMII apresentará MAIOR DIFICULDADE de fluxo potencializando o acúmulo sanguíneo nas VEIAS de MMII e fazendo uma relativa queda do volume de EJEÇÃO VENTRICULAR (VEV). Tais processos circulatórios influenciaram no DÉBITO CARDÍACO que para mantê-lo, mesmo com menor retorno venoso de MMII e, consequentemente menor VEV, a Frequência Cardíaca tende a ELEVAR-SE. Estas são considerações importantes quanto a esse exercício no que diz respeito ao processo CIRCULATÓRIO.
Porém, é um bom e interessante exercício, uma VARIAÇÃO IMPORTANTE para Bíceps Braquial, um ultimo aspecto em termos de amplitude de movimento, o individuo poderá realizar uma FLEXÃO CERVICAL da coluna vertebral, e tracionar a barra por CIMA da cabeça, podendo realizar uma MAIOR FLEXÃO DO COTOVELO.

Então SEGUIDOR se você está curioso para conhecer esse exercício para o Bíceps Braquial, e quer saber se é EFICIENTE e SEGURO, não perca a Análise de Exercício de hoje.

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Variação para Deltoide Posterior

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